sábado, 18 de dezembro de 2010

Se não me engano ...

Foi só mais uma noite entre amigos, mais um momento de descontração em um barzinho, entre uma conversa e outra muita gente passa batido mas um olhar em especial lhe chamou a atenção, uma meia dúzia de palavras sérias e de extremo valor em meio ao nada, ao solto, ao superficial, como assim? Daquele momento em diante ela passou a olha-lo com outros olhos e meio que sem querer foi reparando nele fisicamente, apesar de ter sido fisgada pelo mental foi vendo aos poucos um atributo ou outro mas nada que realmente lhe fizesse suar. Horas depois se despediram mas ambos pertenciam à mesma roda de amigos e o reencontro seria dali a poucas semanas e por mais que ela saísse dali repleta de pensamentos devassos tendo ele como protagonista ... sequer sonhava com o que estava por vir.

Entre uma mensagem e outra, um post e outro, o reencontro foi marcado e aconteceu mas na saída dele um abraço mais forte a deixou com os pés fora do chão, um ato simples, pequeno e discreto mas cheio de intenções, o olhar dele para ela foi tão penetrante que suas mãos involuntariamente se contraíram e fecharam o decote da blusa, como se ele a pudesse ver nua naquele momento mas não com desrespeito, com um desejo absurdo.

...

As mãos macias, quentes, olhos vivos, um sorriso constante e marcante, limpo, de forma mansa ele foi se aproximando dela sem deixar de lhe fitar os olhos um segundo sequer, ela foi se sentindo acuada, calorosa, ofegante, tensa e levemente inchada, assim sem qualquer toque, sem sequer um beijo. Em um gesto suave ele arrumou o cabelo dela solto ao rosto e aproximou o dele como se fosse beija-la mas deixou que apenas o calor de suas faces se tocasse. Segurando-a pelo quadril encostou o peito em seu corpo, deixando os batimentos evidentes e aos poucos foi tocando com seu rosto o rosto dela e passeando quase inocentemente em cada pedacinho de sua face, desvendando seu cheiro, a temperatura, a firmeza, ele parecia mapear seu corpo através do rosto.

Ofegante mas sorrindo ela tocou as costas dele com muito carinho mas ao sentir sua deliciosa estrutura suas coxas de pronto se apertaram, ela então molhou os lábios em um gesto claro e indicativo de que os outros assim também estavam úmidos e sedentos, foi quando sua boca esbarrou no pescoço dele causando uma leve onda de arrepios e dando início a uma "pegada mais forte"em seu quadril. Assim, aos poucos e de forma intensa os sinais de um tinham como resposta os sinais do outro e sem um som sequer foram se entendendo, se conhecendo e se devorando em uma sincronia impar.

Quando se deu conta ela já o tinha laçado com uma das pernas e ele mesmo já a estava apertando com vigor na coxa grossa e torneada, envolta em uma tentadora 7/8 negra, rendada e de toque acetinado. Enquanto ela tirava a blusa, sua coxa conduziu as mãos dele aos vizinhos mais próximos, com uma curvinha delicadamente acentuada os glúteos duros e empinados simplesmente o deixaram tonto e ávido mas então entre um botão e outro ela revelou o corpo dele firme e não definido, ao ponto, e com pequenos beijos foi visitando seu amplo tórax perfumado e macio ao mesmo tempo que ele lhe fazia pequenos arranhões nas costas, como fazem os gatos, fazendo com que ela sem notar o ato lhe privasse das calças, deixando-o apenas em uma boxe branca. Voltando-se de frente para ele ela recebeu leves beijinhos nos ombros e entre dedilhadas naquela pele macia devagarinho ele foi fazendo caírem as alças de seu sutiã, revelando seios firmes e delicados, e aos beijos peça a peça eles se despiram, sem pressa, com extremo carinho e desejo.

Sentindo um calor incontrolável e tendo seu corpo colado ao dele, igualmente quente, se deitaram e ela pode sentir aos poucos ele deixar o peso do corpo recair sobre o dela. Entre uma curva e outra, as mãos dele suavemente passeavam por todo o corpo dela sem parada para descanso e o beijo dela que parecia sugar sua alma o incentivava a se embrenhar cada vez mais.

Mas o detalhe, o grande detalhe não estava no corpo, nem de um nem de outro, estava na troca de olhar ente eles, como se não precisassem de palavras era através do olhar mantido a todo custo e com todo fervor que eles conduziam aquilo que mais parecia uma dança, hora valsa, hora tango, e entre um passo e outro expiravam na nuca do outro causando arrepios de ar frio em um corpo quente, retornando para o próximo passo já olho no olho novamente.

A intensidade de cada toque fez com que os seios dela se arrepiassem e como uma rocha ele a penetrou com a delicadeza de uma tulipa e o vigor de um touro, o olhar dela o guiava e era através dele que ele podia ver que toda aquela mulher era por dentro como menina, da mesma forma ela sentia toda a rigidez do corpo dele tocando o dela mas em seu olhar ele revelava por ela um carinho de menino e dentro deste universo doce e intenso o deleite foi ímpar, deixando a certeza de que o ato verdadeiro e curtido é mais intenso, longo e marcante.



bjs

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